Atos dos Opostos

Barack Obama não cumpre promessa de fechar Guantánamo

Yes, we can! but...
Guantánamo, ainda hoje, 12/01/2011, se mantém firme e intocável, apesar do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama ter afirmado por diversas vezes que fecharia aquilo é um dos simbolos mais contraditórios e deprimentes do discurso oficial da política americana. Um local repleto de denúncias de tortura das mais variadas formas, desde  privação do sono, uso de drogas da "verdade", espancamentos e outras ilegalidades.

Obama teria dito que o governo está revendo cada um dos 240 presos detidos em Guantánamo e considerando o que fazer com eles. Alguns poderiam ser julgados em tribunais civis dos EUA,  aqueles que violaram as leis de guerra teriam de enfrentar uma comissão militar, outros poderiam ser liberados pela justiça, ou  transferidos para outro país. De concreto, nada. Barack  está queimando seu filme, dia a dia. De qualquer forma, o simbolo de como a política americana trata seus inimigos, continua lá... Não basta ser o país mais forte... é preciso ter moral em alta.

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Barack Obama confirma fechamento da prisão de Guantánamo
Barack Obama confirmou nesta quinta-feira (22/01/09) que a prisão de Guantánamo, em Cuba será fechada em até um ano. A prisão, que fica numa base militar americana na ilha era utilizada para manter suspeitos de terrorismo pelo governo anterior, de George W. Bush.

Fechar o centro de detenção de Guantánamo é parte da política externa, dos interesses dos EUA e dos interesses da Justiça...

Obama assinou também decreto que proíbe a tortura e métodos coercivos em interrogatórios de prisioneiros feitos pelos EUA, prática comum nos interrogatórios feitos pela CIA (Central de Inteligência Americana).

Pelo poder a mim concedido pelos Estados Unidos da América, para promover o tratamento seguro e humano dos cidadãos sob poder dos americanos e dos nossos militares, para obedecer as leis dos EUA e da Convenção de Genebra assino ordem que efetivamente garante que ... qualquer interrogatório terá que ser de acordo com os estabelecimentos do Exército.

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Saiba mais sobre Guantánamo, uma parte da ilha de Cuba que pertence aos Estados Unidos.



Guantánamo Cuba
Guantánamo é uma província de Cuba. Sua capital é a cidade de Guantánamo. A população urbana é de 311.597 habitantes, ou seja, 61,4 % da população total. Guantánamo é onde está situada a Base Naval dos EUA em Cuba, estabelecida em 1903 na baía de mesmo nome, ponto estratégico do estreito de Barlavento, que liga o oceano Atlântico ao mar das Antilhas.

A base naval de Guantánamo – que ocupa cerca de 116 quilômetros quadrados na costa sudeste de Cuba – foi estabelecida por membros da Marinha americana em 6 de junho de 1898, durante a Guerra Hispano-Norte-Americana. Ao término da guerra, pelo Tratado de Paris, a Espanha reconheceu a independência de Cuba e cedeu as ilhas de Porto Rico e Guam, bem como as Filipinas, aos vencedores. Após a "independência", Cuba continuou ocupada por tropas norte-americanas até 1903.

Sob pressão do ocupante, foi obrigada a incorporar à sua Constituição a Emenda Platt, votada pelo Senado norte-americano em 1901. Segundo essa emenda, Cuba teria que aceitar a intervenção dos Estados Unidos "para preservar a independência cubana", vendendo ou alugando aos Estados Unidos "o território necessário para a instalação de depósitos de carvão ou bases navais em pontos determinados (...)".

Em 2 de julho de 1903, o primeiro presidente de Cuba, Tomás Estrada Palma, cidadão norte-americano colocado no poder pelos vencedores, ofereceu Guantánamo aos Estados Unidos, em arrendamento perpétuo, para uso das forças armadas americanas. Através de um acordo assinado com o presidente Theodore Roosevelt, seriam pagos a Cuba cerca de quatro mil dólares anuais (valor que o atual governo cubano se recusa a receber) a título de aluguel, e os EUA teriam completa jurisdição e controle da área.

O terreno só pode ser revertido ao controle cubano caso seja abandonado ou por consentimento mútuo, conforme um acordo renegociado em 1934. A Baía de Guantanamo margeia três lados da base naval e o quarto lado, que é guardado por militares americanos, fica em frente a uma parede de cactos construída nos anos sessenta para impedir cubanos de pedirem asilo.

Durante meados dos anos noventa, milhares de refugiados de Cuba e do Haiti foram temporariamente abrigados na base naval. Nas últimas décadas, a baía esteve encoberta por uma nuvem de marasmo, mas agora se tornou o epicentro de uma polêmica entre EUA, União Européia, ONU e defensores de direitos humanos.

Os EUA utilizam a base de Guantánamo desde janeiro de 2002 para deter prisioneiros da operação militar que derrubou o regime Taleban no Afeganistão, e suspeitos de integrar a rede terrorista Al Qaeda. O governo americano não dá a eles direitos estabelecidos pela Convenção de Genebra, sob o argumento de que não são "prisioneiros de guerra" e, sim, "combatentes inimigos" - uma definição que não existe no mundo jurídico mas que, na prática, colocou os presos num limbo fora das leis internacionais. Guantánamo foi o destino de 158 prisioneiros da Al-Qaeda e do Taleban presos pelas tropas americanas no Afeganistão.

Atualmente, há em Guantánamo cerca de 660 prisioneiros, de 43 países - a maioria do Afeganistão - na Prisão de Guantánamo, como é conhecida. Segundo a ONG Centro para os Direitos Constitucionais, há presos com idades de 13 a 15 anos e também com mais de 80 anos.

fonte: wikipedia

Comentários

  1. Oi!
    Obrigada pelo comentário. Gostei muito do teu blog. Aparece lá no meu quando quiser.
    Um abraço

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