Atos dos Opostos

Desastre ambiental no Golfo do México - vazamento de petróleo

Repórter:
É.. éé a gente viu ai... nessa área quando alguma coisa dá errado, ela dá muito errado. O Brasil tá preparado para explorar petróleo em águas profundas diante disso tudo? Tá preparado para assumir os riscos de uma exploração?

Especialista I:
vazemento, petróleo, golfo, méxico, British Petroleum, desastre ambiental
Tudo mudou com esse desastre ambiental no Golfo do México, desde nossas concepções econômicas até nossas mais longínquas vãs filosofias. Todas as nossas convicções pseudo-realistas sucumbiram.  Achávamos que estava tudo bem com relação à exploração de petróleo, principalmente  quando falamos em exploração nos Estados Unidos, ou seja não é pouca coisa, afinal eles são o top, estão por cima da carne seca., não é verdade? Mas acontece que toda a tecnologia de prevenção e toda a tecnologia de contenção falharam. A melhor tecnologia do mundo está falhando, e isso só acontece a cada ciclo de 200 anos. A BP (British Petroleum) não está sozinha na tentativa de contenção. Chamou as outras empresas. Todo mundo está tentando ajudar, inclusive com preces e orações em várias partes do mundo. Isso acendeu a luz vermelha na indústria de petróleo como um todo, principalmente de exploração no mar. Aparentemente ficou claro que deva se investir uma quantia cada vez maior em medidas de segurança. Quer dizer... não dá para ficar querendo ver ampliar os gráficos da lucratividade num espaço de tempo cada vez menor.

Especialista II:
Tudo isso nos ensina muita coisa e é preciso deixar claro isso, afinal devemos muito à essas empresas de petróleo top de linha, não é verdade?. A BP (British Petroleum) usa um dispersante para reduzir o impacto, pelo menos. O Brasil não tem fábrica de dispersante. Tem estoque. Fica a pergunta: se tiver que importar com urgência, há logística para isso? O brasil nem deveria explorar petróleo. Para que fazer isso e arriscar? Não seria mais fácil deixar esse serviço para empresas com know-how no assunto? Outra questão é a relação promíscua entre regulador e regulado. Hoje, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), que vem sendo esvaziada no governo Lula, é o braço da Petrobras. Ela não determina o que a Petrobras deve fazer. E fica claro que quando se fala em necessidade de preocupação ambiental não é para atrapalhar o desenvolvimento, muito pelo contrário. É para evitar tragédias como essa. O episódio traz muitas lições. Especialistas dizem que o mundo inteiro vai ter que olhar todas as tecnologias de prevenção de desastres, inclusive o Brasil.

Veja a simulação abaixo:

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