Atos dos Opostos

Games não matam pessoas, pessoas matam pessoas

Games não matam pessoas

A grande rede norueguesa de lojas, Coop Norge, tirou do mercado 51 games depois dos ataques do terrorista  Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas no dia 22 de julho de 2011. Segundo a rede, a decisão foi tomada em partes ao manifesto escrito por Breivik onde o mesmo se refere aos jogos World of Warcraft e Call of Duty - Modern Warfare, sendo que esse último jogo teria sido usado como simulador para treinar os ataques. O outro fator que motivou a retirada dos games de circulação foi o 'respeito aos parentes e amigos das pessoas mortas nos atentados'.
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Capitão Price é um mau exemplo... fuma.
Em se tratando de Noruega com seu alto IDH (indice de desenvolvimento humano), a medida adotada pela empresa causa espanto. Ficou parecendo mais se tratar de um golpe de marketing para tornar o nome da rede em evidencia, do que as desculpas sugeridas. Principalmente porque o porta-voz da rede disse se tratar de uma medida temporária.

Outras pessoas são mais qualificadas que nós para apontar os efeitos que esses jogos têm sobre os usuários. No momento, é natural que nós os retiremos das prateleiras. Mas isso é temporário.
disse o porta voz Geir Inge Stokke.

De qualquer forma o assunto não se esgota. No entanto, tirar games de circulação (de forma temporária) por respeito (momentaneo) às vitimas ou, achar que esses jogos incentivam a violência ignorando as demais razões envolvidas no processo, é sofisma ou marketing de quinta, o que dá no mesmo.

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