Como se tornar um político padrão do tipo comum
Nesta aula darei umas dicas importantes para quem deseja, no futuro, se tornar mais um político padrão, do tipo comum e chegado a um sofisma. Trata-se de saber como e quando usar a vontade popular a seu favor, de acordo com seus objetivos.
Vamos supor, por um breve momento que você seja a governadora do Rio Grande do Sul, e por coincidência lhe chamam de Yeda Crusius. Você acaba de ter uma greve dos professores e está disposta a cortar o ponto destes grevistas infiéis, mas para isso precisa de argumentos para justificar essa atitudeMWHUHAHAHAHA então descobre que uma pesquisa cientifica interativa dos meios de comunicação que lhe apóiam isentos revelam que grande parte da população ouvintes e telespectadores destes meios é favorável ao corte. Você não sairia por aí dizendo que 90% da população quer que você corte o ponto destes grevistas? Um político padrão, do tipo comum, não perderia essa oportunidade.
Mas agora, mantendo você empossado no cargo de governador(a), fosse-lhe dada uma outra situação antagonica, qual seria sua postura?
A concessão de pedágios sem licitação expira dentro de 5 anos (sic) e seu mandato termina em um ano. Você tem interesse na renovação urgente deste lucrativo negócio por mais 15 anos, então encaminha para a assembléia uma proposta de renovação (sem licitação), justifica para isso que serão feitas algumas melhorias e o valor que as pessoas terão que pagar por sua liberdade de locomoção pode até baixar um pouquinho. Você sabe que a população em grande parte não aprova os pedágios.
Numa situação destas é imprescindível que você não faça menção aos anseios da população (ou grande parte dela) pois se fizesse entraria em contradição e contradição é uma inimiga do sofisma. Não esqueça disso.
Vamos supor, por um breve momento que você seja a governadora do Rio Grande do Sul, e por coincidência lhe chamam de Yeda Crusius. Você acaba de ter uma greve dos professores e está disposta a cortar o ponto destes grevistas infiéis, mas para isso precisa de argumentos para justificar essa atitude
Mas agora, mantendo você empossado no cargo de governador(a), fosse-lhe dada uma outra situação antagonica, qual seria sua postura?
A concessão de pedágios sem licitação expira dentro de 5 anos (sic) e seu mandato termina em um ano. Você tem interesse na renovação urgente deste lucrativo negócio por mais 15 anos, então encaminha para a assembléia uma proposta de renovação (sem licitação), justifica para isso que serão feitas algumas melhorias e o valor que as pessoas terão que pagar por sua liberdade de locomoção pode até baixar um pouquinho. Você sabe que a população em grande parte não aprova os pedágios.
Numa situação destas é imprescindível que você não faça menção aos anseios da população (ou grande parte dela) pois se fizesse entraria em contradição e contradição é uma inimiga do sofisma. Não esqueça disso.
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