A raiva e a missão de um guerreiro
Com o passar do tempo e expostos à várias privações, os guerreiros, por vezes, sentiam seu espírito enfraquecer, mas sabiam, no fundo de sua alma, que retornar ao vilarejo sem ter cumprido a missão teria um significado de fracasso diante da injustiça.
Algum tempo depois, finalmente, conseguiram ficar frente a frente com o assassino.
As espadas foram desembainhadas e por instantes os três se olharam como se aquele fosse o último dia de suas vidas. Um dos guerreiros tomou a iniciativa e aproximou-se do bandido que, com um sorriso irônico, deu-lhe uma cusparada no rosto.
O guerreiro continuou fitando-o, secou seu rosto, guardou sua espada e recuou sua posição, sem demonstrar a raiva que sentia naquele momento. O assassino gargalhou e avançou contra o segundo guerreiro. As espadas brandiram e o guerreiro foi ferido.
Ainda com um sorriso irônico, o assassino voltou-se rapidamente contra o primeiro, desferiu um golpe que foi prontamente bloqueado e no contra-ataque o guerreiro decepou-lhe uma perna.
Gemendo de dor diante da morte iminente, o assassino passou a desferir palavrões e ofensas enquanto os guerreiros o fitavam serenamente. Instantes depois os dois retornaram ao vilarejo com a missão cumprida.
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