Atos dos Opostos

Papa libera a camisinha... enfim uma boa notícia

A Igreja e o uso de preservativos

No dia 23 de novembro de 2010, foi publicado o segundo livro - entrevista de Bento XVI. Fruto de vinte horas de diálogo com o escritor alemão Peter Seewald, traz como título: “Luz do Mundo. O Papa, a Igreja e os sinais dos tempos”. O primeiro livro do gênero foi escrito pelo jornalista italiano Vittorio Messori, em 1984. Na época, o Cardeal Ratzinger era responsável pela Congregação da Doutrina da Fé, e gozava fama de ser tão nazista conservador, que algumas editoras católicas, inclusive do Brasil, se recusaram a editar o volume.


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Para Seewald,
o Papa não é um ditador, mas um homem de diálogo; ele não fugiu de nenhuma questão nem censurou trecho algum de sua longa entrevista.
Entre as respostas dadas, duas estão relacionada com a AIDS e a camisinha. Nelas, Bento XVI deu a impressão de rever o pronunciamento que fez no dia 17 de março de 2009, durante uma viagem à África, pronunciamento que suscitou uma avalanche de críticas da opinião pública mundial.

Em seu diálogo com Peter Seewald, o Pontífice declara que o uso do preservativo é justificado quando o objetivo é evitar a transmissão da Aids. Ou seja.. com puta pode.

Tentando esclarecer a aparente contradição, o Pe. Frederico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, assevera que 
o Papa não muda o ensinamento da Igreja, mas o reafirma, colocando-se na perspectiva do valor e da dignidade da sexualidade humana, como expressão de amor e responsabilidade. Na entrevista, ele se refere a uma situação excepcional, quando o exercício da sexualidade representa um risco para a vida do outro. Bento XVI não justifica moralmente o exercício desordenado da sexualidade, mas julga que a utilização do preservativo para diminuir o perigo de contágio é um primeiro ato de responsabilidade, um primeiro passo no caminho rumo a uma sexualidade mais humana.
Neste sentido – continua o sacerdote , as palavras do Pontífice
não podem ser vistas como uma mudança revolucionária, mas refletem o que ele disse numa entrevista de 2005, quando reconheceu que, em situações particulares, como, por exemplo, onde campeia a droga, a promiscuidade e a miséria, o uso do preservativo pode ser considerado legítimo.
É como se o Papa dissesse: usar a camisinha é um mal menor do que contaminar o próximo
explica o Pe. Márcio Fabri dos Anjos.
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Que bom que os magnânimos pontíficies também refletem, de vez em quando.

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